Sempre falo um pouco sobre produtividade, criatividade e busca de novas ideias para empresas. Desta vez resolvi compartilhar a minha reflexão mais recente sobre as reuniões de Brainstorming. Apesar de seguir os ensinamentos básicos dos manuais de gestão, como criar uma pauta bem definida, determinar o tempo das reuniões, selecionar as equipes para ter mais foco, dentre vários outros, no final acabava com a sensação de que o encontro não havia sido eficiente no propósito de gerar insights.
Pessoas sentadas, caladas, com medo de falar. Ideias dos “chefes” ou “superiores”, mesmo não sendo as melhores, sempre aprovadas, simplesmente por receio de contrariar quem tem o cargo mais importante. Sem contar a quantidade de ideias que não fazem nenhum sentido (mesmo sabendo que, na prática, não julgar as ideias menos favoráveis faz parte do jogo).
Comecei então a testar no último ano uma outra forma de liberar a criatividade do pessoal. Saiu o Brainstorming e entrou em cena o Brainwriting, que nada mais é do que colocar as ideias no papel primeiro. Funciona de forma bem simples. Os primeiros passos são individuais e preparatórios: todos devem trabalhar sozinhos e colocar as suas ideias por escrito. Em seguida compartilhamos as sugestões anonimamente com o grupo e somente depois a equipe se reúne para escolher e organizar as melhores ideias. Desta forma conseguimos garantir que todas as vozes sejam ouvidas e ampliamos muito os insights apresentados!
Resumindo então o Brainwriting, caso tenha feito sentido para você:
Passo 1 – Produção individual de ideias
Passo 2 – Envio das ideias sem identificação para a equipe
Passo 3 – Com todas as ideias pré-avaliadas, marcamos a reunião para analisar e discutir as melhores sugestões, escolhendo as que serão colocadas em prática
Agora é só testar aí na sua empresa e depois voltar aqui para me contar se foi mais produtivo pra você também!
Foto: Canva
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